sexta-feira, 25 de maio de 2012

tudo sobre o tigre-branco

TRIGRE - BRANCO
O tigre branco (também conhecido como o tigre de Bengala) têm aproximadamente 3 metros de compimento, e pesa aproximadamente 180-285 kg (400-569 LB).
Os tigres brancos não são albinos nem são uma subespécie separada, mas sim o resultado de um gene recessivo . Eles têm olhos azuis, um nariz rosa, e fundo branco cremoso com listras de cor chocolate. Os tigres brancos nascem de tigres comuns (Panthera tigris) e são muito raros no estado selvagem. Eles ficam normalmente situados no Sudeste do Continente asiático e na Índia central e sulista. O tigre de Bengala branco mora em áreas gramíneas ou pantanosas e florestas onde eles podem ser bem camuflados. Eles quase desapareceram; a maioria vive agora dentro de jardim zoológicos ou parques especiais de vida selvagem.
Saiba mais sobre os tigres clicando aqui.

tudo sobre o leopardo das neves

LEOPARDO DAS NEVES

NOME CIENTÍFICO: Panthera uncia

NOME EM INGLÊS: Snow Leopard
FILO: Chordata

CLASSE: Mammalia

ORDEM: Carnívora

FAMÍLIA: Felidae

CARACTERÍSTICAS:Comprimento: até 1,50 metro, mais 1 de cauda

Altura: até 70 cm

Peso: até 80 Kg

Período de gestação: cerca de 90 dias.

Três filhotes em média por ninhada.

A pelagem do leopardo das neves (também chamado onça) é muito mais bela do que a de qualquer outro leopardo. A pele é macia e espessa, de pelos longos e sedosos, com uma lanugem na base. As manchas são de cores delicadas. Imagine quantos animais devem ser sacrificados para cada casaco de pele! Costuma-se pensar que quatro seriam suficientes, mas não é assim. Para obter-se quatro couros sem cicatrizes e cujas manchas combinem em forma e em cor, dezenas de animais devem ser mortos. A moda é inimiga do leopardo.
A existência da espécie está ameaçada e sua caça foi restrita, embora ainda continue. Nos Estado Unidos a importação de casacos feitos com peles dos grandes felinos é ilegal. O leopardo das neves leva uma vantagem sobre os demais habitat é de difícil acesso. Ele vive em grandes altitudes, entre 3 000 e 6 000 metros, no Himalaia e nas montanhas do norte da China.
Seus hábitos são os mesmos dos demais leopardos, mas ele usa sua pelagem para camuflar-se na neve. Deita-se sobre um rochedo ou ramo baixo à espera da presa e salta sobre ela quando ela passa

tudo sobre o macaco-prego


Nome vulgar: MACACO-PREGO

Classe: Mammalia

Ordem: Primates

Família: Cebidae

Nome científico: Cebus apella

Nome inglês: Capuchin monkey

Distribuição: Todo o país

Habitat: Florestas tropicais

Hábito: Diurno

Comportamento: Grupo em torno de 20 indivíduos

Longevidade: 40 anos

Maturidade: Fêmea - 4 anos, Macho - 8 anos

 Época reprodutiva: O ano todo

Gestação: 6 meses

Desmame: Aproximadamente aos 8 meses

Nº de filhotes: 01

Nº de crias: 01

Peso adulto: 1,1 a 3,3 Kg

Peso filhote: 260 g

Alimentação na natureza: Frutas, noz, semente, flores, insetos, ovos e pequenos vertebrados

Alimentação em cativeiro: Frutas, verduras e carne

Causas da extinção: Tráfico de animais e destruição do habitat

Caracteristicas: O macaco-prego é também chamado de "capuchinho", pela semelhança de sua pelagem com o capuz dos monges. É um animal muito hábil, que consegue abrir frutas de casca dura. para essa atividade ele usa pedras e pedaços de pau. São ferramentas rústicas, mas de rara utilização entre animais.
Inteligente e de mãos habilidosas, o macaco-prego é facilmente ensinado. adapta-se ao cativeiro, mas como é muito ativo, freqüentemente cria problemas. Nas matas e florestas da América do Sul, vive em bandos, cujo território pode invadir o de outros macacos. ele identifica os companheiros pelo cheiro, mas também usa outros sentidos. Passa a maior parte do tempo nas árvores, onde dorme e consegue alimento. Só desce para beber água ou atacar plantações na orla da floresta. O bando desloca-se continuamente, pulando de galho em galho. A cauda deste macaco não é preênsil. Quando ele se movimenta, mantém a cauda para cima, enrolada como um ponto de interrogação.

tudo sobre a louva deus


NOME COMUM: Louva-a-Deus

NOME EM INGLÊS: Praying Mantis

NOME CIENTÍFICO: Mantis religiosa

FILO: Arthorpoda

CLASSE: Insecta

ORDEM: Orthoptera

FAMÍLIA: Mantidae

COMPRIMENTO: (fêmea): Cerca de 5 cm

CABEÇA: triangular, que se movimenta facilmente

ANTENAS: curtas e delgadas

COR: verde ou castanho

ENVOLTÓRIO DOS OVOS: 4 cm de comprimento, 2 cm de largura

Caracteristicas e curiosidades: O Louva deus é um inseto carnívoro, ou seja, ele se alimenta de outros insetos como mosquitos. Ele tem olhos muito desenvolvidos e por isso enxerga muito bem, o que ajuda quando precisa caçar para se alimentar. Suas patas dianteiras (da frente) são usadas para caçar. O louvadeus fica parado nas plantas esperando. Quando um outro inseto chega perto, ele rapidamente pega este mosquito ou borboleta com suas patas.
O Louvadeus tem este nome justamente porque enquanto espera outro inseto fica com as patas paradas como se estivesse *rezando*.
O louvadeus tem patas traseiras (pernas) muito fortes que são usadas para andar, pular e ajudar quando vão voar. Eles vivem em matas e áreas de muita vegetação, sendo que conseguem se confundir com as plantas por causa de sua cor e por ficarem imóveis por longos períodos de tempo. Isso é importante para que não sejam comidos por outros animais, como pássaros e morcegos.
Apesar de serem muito diferentes, os louvadeus são parentes das baratas e dos grilos. Mas o louvadeus é benvindo, principalmente nas plantações porque ajuda a combater os insetos que destroem as plantas.
Existem mais de 2000 espécies de louvadeus em todo o mundo, mas quase todos vivem em locais de temperaturas quentes (regiões tropicais e sub-tropicais).

tudo sobre a anta


NOME COMUM: Anta, Tapir
NOME EM INGLÊS: Brazilian Tapir
NOME CIENTÍFICO: Tapirus terrestris
FILO: Chordata
CLASSE: Mammalia
ORDEM: Perissodactyla
FAMÍLIA: Tapiridae
CARACTERÍSTICAS:(Tapir brasileiro)
comprimento da fêmea: até 2 m
Altura: até 1 m
Peso: até 200 Kgnão há época especial de acasalamento
Período de gestação: 390 a 400 dias
Filhotes: 1 ou raramente 2
Lenda: Uma lenda conta que, quando o mundo foi feito, o Criador formou a anta com partes tomadas de empréstimo de outros animais. Isto explicaria porque a anta ou tapir tem a forma de um porco, pé de rinoceronte, cascos de boi e o focinho como uma pequena tromba de elefante. Em temperamento, porém, não é igual a nenhum desses animais. É um bicho pacífico, tímido, que se esconde durante o dia e sai a noite para comer folhas, ervas e raízes. Somente a fêmea, bem maior que o macho, desafia qualquer um que tente atacar seu filhote. A anta esconde-se na água. O macho adulto isola-se como o javali mas é muito mais cauteloso. Os demais vivem em grupos. Os jovens também têm pelo curto e espesso, mas coberto de manchas e listras longitudinais que desaparecem quando o animal cresce.
Especies: Há 4 espécies de anta. Três delas, a anta de Baird, a anta brasileira e a anta da montanha, são encontradas nas florestas tropicais e montanhas da América do Sul. A anta asiática tem uma capa de pelo branco no meio das costas. Isso faz dela uma presa fácil para os tigres.

tudo sobre a hiena malhada


Distribuição: A hiena malhada é um animal carnívoro extremamente bem sucedido e adaptado. Por esse motivo, pode ainda ser encontrada um pouco por todo o território do Centro e Sul de África, pois embora preferira os espaços abertos da savana, a floresta não a intimida, e com a sua capacidade de adaptação consegue viver tranquilamente no meio das árvores, desde que não seja floresta muito densa, ou na periferia das grandes e desorganizadas cidades africanas, onde sabe que pode encontrar alimento, principalmente gado doméstico. No entanto, não são animais muito estudados e têm poucos admiradores, talvez pelo mau cheiro que sempre os acompanha, em virtude de não cuidarem da sua pele, ao contrário de outros predadores. O cheiro a sangue e entranhas das suas presas afasta o mais curioso e interessado admirador, e o seu andar também não é muito cativante, isto em resultado da forma característica do seu corpo. Talvez por isso seja caçada de forma tão intensa, cruel e desinteressada pelos habitantes das zonas onde passa.Em alguns países houve e continua a haver tentativas para domesticar este animal, mas não resulta, é como querer chamar um crocodilo pelo nome... Para além das imagens, sempre desagradáveis, de animais acorrentados e açaimados, constituem apenas tentativas condenadas à partida. A hiena não se domestica, é um animal selvagem em todo o seu esplendor.Desde sempre, a hiena teve má reputação entre as tribos indígenas dos territórios que habita. O seu som mais conhecido, como se estivesse sempre a rir - apesar dessa ser apenas uma das suas vocalizações -, e o seu aparecimento fugaz para devorar o cadáver de um animal quando a morte chega, faz com que seja considerada, em muitas zonas e para muitas culturas, um animal que transporta espíritos maus.AlimentaçãoMas a verdade é bem diferente, e como todos os outros habitantes dos grandes espaços africanos, a hiena faz parte da fauna autóctone. A sua presença é bem necessária no topo da cadeia alimentar, já que é um dos animais que faz desaparecer o resto das carcaças e dos ossos que os grandes felinos e outros predadores deixam para trás, evitando em muitos casos o aparecimento de doenças e a contaminação das águas que, de outro modo, atingiriam animais e habitantes locais. Mas a hiena não é apenas um necrófago, é também um caçador exímio. Apesar de ser muito corpulenta e de não ser muito rápida, é dona de uma mordida poderosíssima. Tende a caçar em grupo, e de forma muito organizada, já que cada grupo trata de forma precisa o ataque e raramente existe um insucesso, ao contrários dos felinos que, com frequência, vêm as suas presas escaparem. O alvo preferido das hienas são os gnus, mas os búfalos, as zebras, e mesmo as girafas, entre muitos outros animais de menor porte, fazem frequentemente parte do seu menu. A sociedade das hienas é matriarcal, as fêmeas dominam todo o grupo, embora existam vários subgrupos familiares dentro de cada grupo. Frequentemente, atingem cem animais a viver em conjunto, embora para caçar se formem os tais subgrupos de três a cinco animais, que voltam à segurança do grande grupo quando acaba a caçada.Individualmente, a hiena também se aventura a caçar, mas sabendo das dificuldades que vai encontrar por causa de ser pouco veloz e ágil, tende a procurar pequenas presas e animais muito jovens ou debilitados que, não obstante representem menos quantidade de alimento, garantam sucesso.

Gestação: O tempo de gestação das hienas dura em média 98 a 110 dias e normalmente nascem duas crias, embora aconteça com alguma frequência o nascimento de três, ou mesmo quatro crias.

Tamanho e peso: Uma hiena adulta pode pesar mais de 70 kg, medir até 1,5 m de comprimento e atingir os 80 cm de altura. Em corrida, dificilmente ultrapassa os 60 quilómetros por hora. Estima-se que as hienas possam atingir os 20 anos a viver em liberdade, embora em cativeiro já tenham sido registados os 41 anos.

tudo sobre o orangotango

Nome científico: Pongo pygmaeus

Distribuição: Os orangotangos vivem nas montanhas das florestas tropicais de duas ilhas indonésias, Sumatra e Bornéu. Estes animais vivem nas árvores, perto da copa, onde fazem as suas camas e onde se passa toda a sua vida social.Os orangotangos machos adultos tendem a ser solitários, tendo pouco contacto com as fêmeas, que só procuram na época da reprodução. Já as fêmeas gostam de viver em grupos de 3 ou 4 adultas, acompanhadas pelos filhos, machos ou fêmeas, sendo que os mais novos se agarram às suas costas, enquanto os outros as seguem de perto.

Alimentação: Apesar de serem omnívoros, mais de metade da alimentação dos orangotangos são frutos, distribuindo-se o restante por folhas, bagas, ovos e pequenos invertebrados.

Estado de conservação: Em perigo crítico, por causa da desmatação que as florestas têm sofrido, para aproveitamento das madeiras.

Gestação e maturidade sexual: Os orangotangos atingem a maturidade após os 7 anos. A gestação das fêmeas dura entre 230 e 260 dias, nascendo em geral apenas 1 cria. Por vezes nascem gémeos e, quando isto acontece, a taxa de sobrevivência é alta.

Tamanho: Os orangotangos podem atingir 1,5 metros erectos e pesar 90 kg.

Longevidade: A esperança de vida dos orangotangos é de 60 anos, em cativeiro, supondo-se que em estado selvagem vivam menos tempo.

tudo sobre o lince-ibérico


Nome científico: Lynx pardinus


Outros nomes: Cerval, lobo-cerval, gato-cerval, gato-cravo ou gato-lince


Distribuição: Esta espécie só se encontra na Península Ibérica, Portugal e Espanha.Em Portugal esta espécie está prestes a ficar extinta. E este problema parece não ter retrocesso, tal é o ponto em que se encontra a situação desta espécie.A sua distribuição geográfica faz-se por pequenos grupos a viver no Algarve, Vale do Guadiana, Serra de São Mamede, Vale do Sado e Serra da Malcata.


Perigo iminente: O lince ibérico é o carnívoro mais ameaçado da Europa eo felídeo mais ameaçado do mundo, e tudo isto acontece em Portugal, sem que haja verdadeiramente um plano de acção, nem verbas que permitam inverter esta tendência.Actualmente, está reduzido a uma população que se resume a cerca de 30/40 animais, no máximo, a viver em liberdade.


Causas: O homem foi o principal responsável por este desaparecimento, devido à caça que lhe deu durante o último século.O desaparecimento do habitat natural destes animais também foi acontecendo, não tendo sido, ao longo dos anos, minimamente salvaguardado pelas autoridades responsáveis.Por último, a doença hemorragica viral, que dizimou as grandes populações de coelhos bravos, que eram o principal alimento destes animais, acabou definitivamente por criar o vazio em que agora se encontra.O facto de os poucos animais existentes estarem dispersos por um longo território, leva a que não haja reprodução, e que o fim destes felídeos esteja próximo em território português.Com o desaparecimento anunciado do lince ibérico, o territírio nacional deixa de contar com a presença de grandes felinos.

tudo sobre o Shetland Sheepdog

Outros nomes:Pastor de Shetland,Miniature Collie,Sheltie,Mini Lassie

Origem:Escócia

Altura média quando adulto:De 35 a 37 cm

Peso médio quando adulto:De 6 a 7 kg

Cores mais comuns: Marta, tricolor, azul marle, preto e branco e preto e castanho

Esperança média de vida:Cerca 12 a 14 anos

tudo sobre o coelho

Nome científico: Orictolagus cuniculus
O coelho é um dos animais mais característicos da quinta. Ainda é possível encontrá-lo em liberdade, com muita facilidade, e é cada vez mais procurado como animal de companhia, mas é nos animais de quinta que melhor se enquadra.

Utilização: Aqui, a sua única utilidade é o aproveitamento da sua carne para alimentação humana.Em alguns casos, a sua pele é usada na confecção de casacos, embora este aproveitamento dependa das tendências da moda.

Hábitos: O coelho é um roedor, portanto, roerá tudo aquilo que apanhar, sobretudo objectos de madeira. Chega também, com os seus aguçados dentes, a desfazer objectos de plástico.Na quinta, o coelho vive na coelheira. Normalmente, os machos são separados das fêmeas logo que atingem a maturidade sexual, só sendo juntos com o propósito de fazer criação.

Alimentação: Os coelhos são alimentados com uma ração própria, comendo também feno que, para além de alimentação, serve como cama. Alguns criadores acrescentam ao seu menu cascas de cenoura e algumas plantas e ervas de que os coelhos gostam e é sabido que não lhes faz mal.Dar plantas desconhecidas aos coelhos pode causar graves perturbações gástricas e causar a sua morte.

O ninho: Para fazer o ninho, a coelha escolhe um sítio na coelheira e utiliza o seu próprio pêlo para fazer um ninho bem quente para as suas crias. Estas, quando nascem, são desprovidas de pêlos, tornando-se assim muito vulneráveis.Os coelhos criados em cativeiro fazem sempre as suas necessidades no mesmo local, ficando desde logo esse local marcado para sempre.

Cores: Os coelhos domésticos podem apresentar uma série de cores, que vão do branco ao preto, passando pelos malhados de todas as cores.

Reprodução: A coelha tem um tempo de gestação de 30 dias e nascem entre quatro e seis crias. Durante 20 a 30 dias, as coelhas amamentam os seus filhos, após o que estão prontas para conceber novamente.

Esperança de vida: Os coelhos podem viver cerca de 10 anos e pesar mais de 6 kg

tudo sobre o canario

Nome científico: Serinus canaria

Origem: Esta ave tem origem nas ilhas Espanholas das Canárias, na costa ocidental do continente africano, sendo por esse motivo bafejadas com os ventos quentes que vêm do Saara. O tempo agradável que durante todo o ano abençoa este território pode ter tido influência para a sua sobrevivência neste arquipélago. Quando os primeiros navegadores trouxeram este animal para a Europa continental, estavam muito longe de saber o que iria acontecer cinco séculos depois, quando o Canário se tornou uma ave de companhia em muitas habitações, principalmente no sul da Europa, nos países mediterrânicos, e no Brasil.O belo canto do macho depressa cativou a atenção destes homens do mar, que prontamente capturaram os primeiros espécimes, para trazer na volta para casa.No entanto, a ave que, em geral, conhecemos com esse nome já é uma mutação dos canários originais.

A gaiola: Nesta espécie, o macho canta, julga-se que para arranjar companheira. Por esse motivo, quando não é época de criação, é normal vermos os machos separados das fêmeas, para cantarem com mais frequência.A fêmea limita-se a piar, e não com muita insistência.Esta espécie tem necessidade de andar constantemente a saltar de poleiro para poleiro, pelo que é aconselhável ter vários poleiros na mesma gaiola. A gaiola deve ser rectangular e comprida.Como a maior parte das aves, o Canário gosta de apanhar os primeiro raios de sol da manhã e os últimos da tarde, por isso tente que pelo menos uma dessas fases lhes seja facultada, principalmente a da manhã.Deve evitar colocar a sua gaiola em sítios onde haja corrente de ar, e quando, durante o dia, está sol, proteger a gaiola, para que o sol não incida directamente nas aves.Outro aspecto fundamental é ter sempre uma banheira com água limpa e fresca, os canários adoram tomar banho!A criação destas aves em cativeiro é relativamente fácil, basta juntar o casal na Primavera e pôr um ninho apropriado dentro da gaiola.Passados alguns dias, em regra, a Canária faz a postura e está pronta para chocar os ovos.Um dos problemas mais comuns na criação destas aves, é a fêmea, na fase da postura, ficar com um ovo atravessado. Há algumas formas de tentar ultrapassar este problema. Uma delas, a mais simples, é untar a cloaca da canária com um produto lubrificante, quase sempre resulta.Importante mesmo é estar atento na época da postura, se o facto de untar a canária não resultar, dirija-se rapidamente a uma casa que venda destas aves ou a um criador que tentará certamente ajudar com a sua experiência.

Alimentação: A alimentação para os canários é fácil de encontrar, qualquer casa da especialidade, ou mesmo as grandes superfícies, vendem comida apropriada, alpista já misturada com as vitaminas necessárias.A água deve ser mudada todos os dias e, se estiver ao sol, deve ser mudada com a regularidade necessária para estar sempre limpa e fresca.Como complemento alimentar, pode dar aos Canários alguns legumes frescos, desde que sejam bem lavados em água corrente.Mantenha sempre, no fundo da gaiola, alguns grãos de areia, estas aves gostam de engolir pequenas pedras para ajudar na sua digestão.

Esperança de vida: O tempo médio de vida destes animais é de cinco anos. Normalmente, é uma perda sentida pela família, principalmente porque se habituou ao cantar do macho, e de repente vai sentir a sua falta. Esteja preparado para essa eventualidade.

tudo sobre o suricato

Os suricatos são mamíferos da família dos mangustos. Eles vivem em bandos e habitam algumas das áreas mais inóspitas do planeta. Apesar de pequenos (medem 30 centímetros de altura), são animais valentes e enfrentam até cobras.

Ordem: Carnívora

Família: Herpestidae

Nome científico: Suricata suricatta

Nome popular: Suricato

Nome em inglês: Meerkat

Altura: 30 centímetros. O rabo tem mais 20 centímetros e é usado como apoio para equilibrar o animal, quando ele fica de pé.

Peso: 900 gramas

Atividade: são animais diurnos, que usam sua pele escura para se aquecer.

Ciclo de vida: de 12 a 14 anos

Onde é encontrado: Sudeste da Angola, Namíbia, Botsuana e África do Sul. Vivem em tocas divididas com esquilos e outros mangustos. Os bandos mudam-se várias vezes por ano, quando a comida se torna escassa. Uma vez alojados, são animais territoriais e defendem ferozmente suas tocas de bandos rivais.

Principais predadores: águias e chacais.

Defesa: os suricatos se dividem na tarefa de patrulhar as tocas. Um grupo está sempre de guarda enquanto os outros dormem ou procuram alimentos.

O que comem: escorpiões (são imunes ao seu veneno), besouros, aranhas, centopéias, miriápodes, minhocas, grilos, pequenos mamíferos, pequenos répteis, pássaros, ovos, tubérculos e raízes.

Procriação: o macho e a fêmea que lideram o grupo têm a maioria das crias. Nascem de dois a cinco filhotes por ninhada. Na natureza, o acasalamento acontece entre outubro e abril (em cativeiro, durante o ano todo).

Crescimento: vários adultos do bando se revezam na tarefa de cuidar dos filhotes, enquanto as mães se alimentam. Os pequenos suricatos atingem a maturidade sexual ao completar um ano de idade.

tudo sobre a iguana-verde

Origem: América Central e norte da América do Sul.

Tamanho: de 1,5 a 1,8 m em cativeiro. Na natureza atingem os 2 m.

Hábitos: diurnos e arborícolas. Vive na copa das árvores próximas aos cursos d'água.

Terrário: espaçoso (4 x 2 x 1,5 m) para um animal adulto, com pedras e troncos. Umidade de 60 a 80 % e temperatura entre 27 e 36 ºC.

Reprodução: ovípara, com postura de muitos ovos.

Manuseio: aceitam bem desde que acostumados desde filhotes.
O Iguana é talvez um dos répteis de maior expressão em cativeiro, ao lado das tartarugas. O corpo é forte, comprimido lateralmente, sendo 2/3 correspondentes ao comprimento da cauda. Os membros são bem desenvolvidos e fortes, com dedos compridos. Apresenta uma enorme escama arredondada abaixo do tímpano, uma prega de pele na região gular (pescoço) e uma crista no alto da cabeça, características mais desenvolvidas nos machos. A coloração nos jovens é verde intensa e com o passar dos anos vão aparecendo bandas escuras ao longo do corpo e da cauda.

Alimentação: Os filhotes e jovens alimentam-se preferencialmente de insetos, podendo ser dado tambémalcon ReptoLife . Os adultos, por outro lado, tornam-se quase exclusivamente vegetarianos e aceitam em cativeiro legumes e frutas, bem como flores de Hibisco, Ipê, Macieira e pétalas de rosa. Para uma alimentação prática e variada deve-se fornecer Alcon Club Répteis Legumes e Frutas , composto de uma grande variedade de vegetais desidratados. É muito importante fornecer suplementação vitamínica na alimentação, com uso de Labcon Reptovit 2 a 3 vezes por semana

Cativeiro: O terrário deve ser amplo e conter troncos e galhos em abundância. É importante que haja uma grande cuba de água no interior do terrário para auxiliar nos níveis de umidade, para beber e até para o banho, se ela o desejar. Precisa exercitar-se, para não ficar obesa. Da mesma forma, precisa ficar exposta aos raios ultravioleta artificiais ou solares, para que possa desenvolver-se bem e com saúde.

tudo sobre a arara azul grande

Nome popular: Arara Azul Grande

Nome Científico: Anodorhynchus hyacinthinus

Distribuição geográfica: Norte e Nordeste do Brasil.

Vive nas matas do interior do Brasil: Maranhão, Bahia, Mato Grosso, Minas Gerais e Goiás. Hoje é raro encontrá-la em liberdade. Mas, no interior da Bahia, ainda podemos encontrar alguns espécimes em liberdade.

Habitat natural: Florestas tropicais.

Hábitos alimentares: É omnívora. Alimenta-se de sementes e frutas. Em cativeiro, é comum comer amendoim, girassol, milho verde e frutas.

Tamanho: Até 1,10 metro. É a maior ave da família dos psitacídeos.

Peso: Cerca de 500 g

Período de gestação: O período de incubação dura 30 dias.

Número de crias: Costumam nascer 2 crias de cada vez. São alimentadas pelos adultos, que regurgitam a comida. Elas chegam à idade adulta aos 6 meses.

Tempo médio de vida: 30 anos.

Estado de conservação da espécie: Esta espécie está em extinção, principalmente devido à destruição do seu habitat natural e à expansão humana para os territórios que antes eram “propriedade” das araras e que agora se “humanizaram”.

tudo sobre a cegonha-branca

A cegonha-branca (Ciconia ciconia) possui plumagem branca, exceto nas rêmiges das suas asas, que são de um negro lustroso. A cegonha adulta pode atingir a altura de tanto quanto 1,2 m, medindo quase 1,2 m de comprimento do corpo, com uma magnífica envergadura das asas, que podem estender-se até 2 m. Seu longo bico vermelho, amplo na base e pontiagudo, é usado pela cegonha para buscar no lodaçal rãspeixes ou pequenos répteis. Além de pequenas criaturas aquáticas, alimenta-se de gafanhotos e locustas, e pode também recorrer a carniça e detritos.

tudo sobre o panda-vermelho

Nome popular: Panda Vermelho

Nome Científico: Ailurus fulgens

Distribuição geográfica: Nepal, no Sikkim, norte da Birmânia e sul da China.

Habitat natural: Principalmente as árvores.

Hábitos alimentares: Alimenta-se de ervas, frutos, raízes e brotos de bambu. Come também insectos e crias de pássaros.

Tamanho: Altura: até 35 cm.

Comprimento: até 60 cm; Mais 40 cm de cauda.

Peso: Até 4 kg.

Período de gestação: 90 a 150 dias.

Número de crias: 1 a 4

Tempo médio de vida: 8 a 10 anos.

Estado de conservação da espécie: A espécie encontra-se ameaçada devido sobretudo à destruição do seu habitat.

tudo sobre o rinoceronte negro

Nome popular: Rinoceronte negro

Nome Científico: Diceros bicornis

Distribuição geográfica: África do Sul, Quénia, Malawi, Namíbia, Suazilândia, Tanzânia e Zimbabué.

Habitat natural: pastagens, savanas e locais com abundância de arbustos.

Hábitos alimentares: é herbívoro. Come folhas de acácias e ervas. Desloca-se a grandes distâncias para conseguir água.

Tamanho: O comprimento varia entre os 3 metros e os 3,80 metros. A altura situa-se entre 1,40 metros e 1,70 metros.

Peso: De 800 kg a 1350 kg.

Período de gestação: De 420 a 570 dias.

Número de crias: 1

Tempo médio de vida: Cerca de 35 anos.

Estado de conservação das espécies: Todas as espécies de rinocerontes se encontram ameaçadas de extinção, devido ao facto de serem muito pouco férteis – cada fêmea só tem uma cria de 2 em 2 anos – e, portanto, muito vulneráveis à caça, para além de sofrerem pela destruição do seu habitat. Eles têm sido caçados intensivamente porque praticamente todas as suas partes são usadas na medicina tradicional. A parte mais valiosa é o corno, que tem sido usado como afrodisíaco, para curar febres, para cabos de adagas, ou para preparar uma poção que supostamente permite detectar venenos.

tudo sobre o lobo-iberico

Nome popular: Lobo-Ibérico.

Nome Científico: Canis lupus signatus

Distribuição geográfica: Norte da Península Ibérica.

Habitat natural: Florestas.

Hábitos alimentares: A alimentação é muito variada, dependendo da existência ou não de presas selvagens e dos vários tipos de pastoreio presentes em cada região. As principais presas selvagens do lobo são o javali, o corço e o veado, e as presas domésticas mais comuns são a ovelha, a cabra, o cavalo e a vaca. Ocasionalmente também mata e come cães e aproveita cadáveres que encontra.

Tamanho: Comprimento: 1,10 m até 1,40 m; mais 30 a 45 cm de cauda.

Peso: Machos: 30 a 40 kg; Fêmeas: 25 a 35 kg.

Período de gestação: cerca de 2 meses.

Número de crias: 3 a 8

Tempo médio de vida: Vivem um máximo de 15 anos.

Estado de conservação da espécie: As causas do declínio do lobo são a sua perseguição directa e o extermínio das suas presas selvagens. O declínio é actualmente agravado pela fragmentação e destruição do habitat e pelo aumento do número de cães vadios/assilvestrados

tudo sobre a aguia - real


Nome popular: Águia-real

Nome Científico: Aquila chrysaetos

Distribuição geográfica: A águia-real distribui-se geograficamente por grande parte do Hemisfério Norte. Na Europa encontra-se relativamente bem distribuída. Actualmente, a população europeia estima-se entre os 5000 e os 7200 casais nidificantes. A população nacional encontra-se estimada entre 56 e 63 casais nidificantes, devendo estar a aumentar ligeiramente. A maior parte da população nidifica no Nordeste transmontano e Alto Douro. Os demais casais distribuem-se nas serras da Peneda, Gerês, região do Tejo Internacional, Marão, troço médio do Guadiana e pontualmente noutras áreas.

Habitat natural: Espécie que essencialmente nidifica em habitats rupícolas (rochosos), no entanto, se estes meios escassearem pode construir os seus ninhos em árvores. Na Península Ibérica aproximadamente 90% dos casais constroem os seus ninhos em meios rupícolas. Pode nidificar desde o nível do mar até altitudes superiores aos 2000 metros. Contudo, na Península prefere claramente as áreas montanhosas e com menor pressão humana. Florestas, serras e montanhas da Europa.

Hábitos alimentares: Alimenta-se de mamíferos, aves e répteis de tamanho médio, podendo recorrer de igual modo a animais mortos. Na maior parte das situações, as principais presas consumidas são coelhos, lebres e várias espécies de galiformes. Captura com alguma frequência outras espécies de predadores, como raposas ou genetas. Geralmente, captura as suas presas no solo, caçando preferencialmente em áreas abertas, evitando zonas muito arborizadas.

Alimenta-se de sementes e frutas. Em cativeiro, é comum comer amendoim, girassol, milho verde e frutas.

Tamanho: 95 cm de comprimento e até 2m de envergadura (é a maior das águias).

Peso: De 3 kg até 6,125 kg.

Período de gestação: A águia-real é uma espécie monogâmica, que realiza apenas uma postura por ano, sendo normalmente constituída por 2 ovos (por vezes, pode apresentar 1 ou 3 ovos). As aves incubam os ovos durante 43-45 dias. Este trabalho é feito por ambos os elementos do casal, contudo a fêmea permanece mais tempo no ninho. O ninho é constituído por uma pilha de ramos e outro tipo de materiais vegetais.

Número de crias: 1 a 3 ovos.

Tempo médio de vida: Máximo de 32 anos em liberdade; máximo de 46 anos em cativeiro.

Estado de conservação da espécie: Está em vias de extinção porque o homem destruiu o seu habitat e teima em roubar-lhe a sua fonte de alimento: a caça.

quinta-feira, 24 de maio de 2012

tudo sobre o pinguim


CARACTERISTICAS DO PINGUIM

Pingüim, nome comum de qualquer uma das diversas aves aquáticas não-voadoras do hemisfério sul, que recebem também o nome de pássaros-bobos. Em sua maior parte, vivem na Antártida e em algumas ilhas subantárticas da Nova Zelândia. Mas podem viver em regiões situadas no sul da África, Austrália e América do Sul. A maioria dos pingüins tem o peito branco e o dorso e a cabeça negros.
Devido ao fato de suas patas estarem colocadas muito para trás, assumem uma posição ereta quando estão em terra. Em cada pata existem quatro dedos, três dos quais unidos por uma membrana. A plumagem é densa, lisa e gordurosa, sabem também escapar depressa de seus principais inimigos - tubarões, baleias e, sobretudo, as focas-leopardo. Pesam de 15 a 35 kg e podem viver de 30 a 35 anos.

REPRODUÇÃO
Em certa época do ano, os pingüins dirigem-se à terra (plataforma de rocha ou gelo), para depositar os ovos. A fêmea deposita um ovo, raramente dois. A forma do ninho varia, segundo a espécie do pingüim: alguns cavam uma pequena fossa, outros constroem os ninhos com pedras e há aqueles que colocam o ovo sobre as pregas da pele sobre os pés.
Entre os casais de pingüins existe a fidelidade, e o divórcio acontece somente em 25% dos casos, a causa de tanta separação é devido à má reprodução.

VIDA NA AGUA
Na água do mar, estão sempre fazendo muito barulho e sempre reunidos em grupos numerosíssimos. Realizam todas as funções vitais, mesmo dormir. Flutuam facilmente graças a grande quantidade de gordura e nadam com rapidez, usando apenas as nadadeiras, servindo as patas como leme. São muito especializados para o mergulho; suas asas rígidas assemelham-se às aletas de outros vertebrados nadadores. São capazes de deslocar-se a uma velocidade de 40 km/h. Costumam passar a maior parte do tempo na água, nadando com a ajuda das asas. Podem ser vistas, embora raramente, nas praias do Rio de Janeiro e Cabo Frio, para onde são levadas pelas correntes marítimas.

ALIMENTAÇÃO
Eles são ativos e rápidos para alcançar suas presas, o bico é robusto e comprido, adaptado a apanhar e reter crustáceos, moluscos, peixinhos, sépias e outros animais marinhos de pequeno porte, sua alimentação preferida.

MANSINHO
São muito mansos e só agridem o homem quando ele se aproxima demais do lugar onde foram postos os ovos e onde são criados os filhotes. São divertidos, simpáticos e curiosos. Se capturados ainda jovens, são facilmente domesticados, podendo até afeiçoar-se a quem os trata.

GESTAÇÃO E FILHOTES
O período de incubação dura de 5 a 6 semanas - os pais se revezam na busca do alimento, para que o ovo nunca fique abandonado. Nas primeiras semanas de vida, o pingüim comerá alimentos que os pais já digeriram e ficará sobre a guarda permanente de um ou outro, protegido dos demais pingüins e aves como a gaivota. Quando adquire o tamanho do pai, a penugem é substituída por penas, sinal que é tempo de aprender a nadar, e é tempo de abandonar o local e voltar ao mar, onde permanecerão (por vários meses) até recomeçar o ciclo.

PINGUIM - IMPERADOR E PINGUIM - REI
As maiores espécies são o pingüim-imperador (Aptenodytes forsteri), que pode alcançar altura superior a 1,2 m, e depositam seus ovos (somente um ovo) nos meses mais frios (Julho e Setembro), sob tormentas de neve, ventos gelados e temperatura de 50 ou 60 graus abaixo de zero.
O pingüim-rei (Aptenodytes patagonica), que chega a medir entre 90 cm e 1 m, reproduzem-se no verão polar (de Outubro a Março).
Tanto o pingüim-imperador como o pingüim-rei, incubam o ovo aos pés, cobertos por uma dobra de pele entre as pernas, e as crias permanecem sob estas dobras protetoras por um breve tempo, apenas o suficiente para que consigam regular sua temperatura corporal. Ambos caracterizam-se por apresentar grandes manchas alaranjadas ou amarelas nos lados do pescoço.

PINGUIM-DE-BARBICHA
O nome pingüim-de-barbicha dado aos Pygoscelis antarctica, deriva de uma faixa preta que possuem no queixo. Em caso de perigo ele foge sempre para a terra, mesmo que o perigo venha daí, e busca os pontos mais altos do terreno. Quando pressente que seus dias estão chegando ao fim, ele atinge o máximo de lugares altos como colinas, onde ficarão aguardando o próprio fim. Seu habitat preferido fica na Geórgia do Sul, na Antártida.

PINGUIM-DO-OLHO-AMARELO
O pingüim-de-olho-amarelo (Megadyptes antipodes) vive nas ilhas ao sul da Nova Zelândia. Embora conhecido como "grão-pingüim", tem dimensões médias (75 cm).

tudo sobre o boto

Boto, nome dado aos golfinhos da região amazônica. Eles são os únicos mamíferos completamente aquáticos da Amazônia.

NOME COMUM: Boto, mas, também é usado como Bouto ou Boutu.

NOME CIENTÍFICO: Inia geoffrensis

NOME EM INGLÊS: Pink Dolphin

OUTROS NOMES: Golfinho do Rio Amazonas; Boto cor-de-rosa; Bufeo; Tonina; Golfinho rosa; Toninha rosa; Boto-vermelho

FILO: Chordata

CLASSE: Mammalia

ORDEM: Cetacea

FAMÍLIA: Platanistidae

TAMANHO: 1,8 a 2,5 metros

PESO NO NASCIMENTO: mais ou menos 7 quilos.PESO ADULTO: 85 a 160 quilos

REPRODUÇÃO: A estação de procriação inicia entre outubro e novembro. Com nascimentos que acontecem 8.5 meses depois, em maio e julho quando os níveis de água chegam no limite. Os jovens nascem com 80 cm . A Duração de lactação ninguém tem certeza mas, um indiviual foi encontrado mamando um ano depois de seu nascimento.

COMPORTAMENTO: Estes animais são normalmente solitários ou encontrados aos pares com sua mãe. Se juntam para se alimentar e acasalar. Eles são os nadadores normalmente lentos, mas capaz de chegar a pequenas velocidades, até 23 km/hr.
O Boto é uma criatura curiosa, a respiração, as vezes, barulhenta pode se elevar até 2 metros. Ativo sobretudo no amanhecer e entardecer, ele salta, às vezes, mais de um metro. O mergulho dura, geralmente, 30 à 40 segundos.
Os botos, como seus parentes no mar, possuêm atitudes amistosas em relação ao homem e dão prova de grande inteligência.

HABITAT: Rios de água doce.

LOCALIZAÇÃO: É encotnrado no Rio Amazonas, Negro, Mamore, e Orinoco. Rios do Peru, Equador, Brasil, Bolívia, Venezuela, e Columbia. (Veja, no mapa ao lado, a região em vermelho).

CARACTERÍSTICAS: Seu corpo é granuloso, com nadadeiras dianteiras muito grandes e bico denteado, longo e estreito (veja a imagem ao lado). Uma das características são os pêlos modificados (vibrissas) sobre a parte superior do bico, que provavelmente têm função tátil. Depois de anos de isolamento nas águas turvas do rio, a seleção natural permitiuque o senso de visão se reduzisse um pouco, e daí resultaram olhos que são muito menores que os dos distantes golfinhos do mar. O Boto da Amazônia apresenta uma saliência na cabeça, o "melão", por onde emite ondas ultra-sonoras. Estas ondas refletem sobre os corpos sólidos, retornando como eco, orientando o boto, perfeitamente, em águas negras ou barrentas, com reduzida ou até nenhuma visibilidade.

SOCIABILIDADE 1 a 2 indivíduos, até 15 em estação seca

ALIMENTAÇÃO: O Boto alimentam em uma variedade de peixes e caranguejos. Também se alimentam ocasionalmente de pequenas tartarugas. Alimenta-se de peixes, mas pode também ingerir moluscos e crustáceos.

POPULAÇÃO MUNDIAL E AMEAÇAS: População desconhecida, a ameaça deste golfinho é as redes de pesca, caça, a poluição, a destruição do hábitat natrural. Sua carne não é apreciada mas, os homens utilizam a sua gordura para óleo de lanternas, os olhos e a genitália para feitiço.

COR: Existe o boto cor-de-rosa e o boto branco. O jovem nasce cinzento e vira um cor-de-rosa manchado quando eles ficam maduros. A coloração pode variar bastante com a idade, atividade e local em que o animal vive e está ligada com a irrigação sanguínea dos vasos subcutâneos.

SURGIMENTO DO NOME: Os índios de Guarayo da Bolívia chamavam este golfinho Inia. Quando Geoffroy St. Hilaire o encontrou usando o nome dos índios para a classificação do gênero. Após a expedição de Jacques Cousteau, esse boto foi impropriamente denominado de "boto-cor-de-rosa". Porém, o Inia sempre foi conhecido como boto-vermelho, tanto pelos ribeirinhos, como pelos pesquisadores do INPA, e a nova denominação causou insatisfação.

PARTICULARIDADE: Os botos apresentam uma particularidade: sua genitália é semelhante à do homem e da mulher. Daí existirem estórias a respeito de relações sexuais entre homens e fêmeas do boto, e mulheres com o boto macho.

O BOTO E AS HISTÓRIAS E LENDAS - Sobre botos existem mil e uma histórias e mil e uma crenças. Segundo a lenda, os botos, ao anoitecer, transformam-se em jovens bonitos, altos, fortes, bons dançarinos e bebedores. Voluptuosos e sedutores, freqüentam bailes, namoram e enganam as moças que chegam às margens dos rios, engravidando-as. De madrugada voltam para o rio onde recuperam a forma animal.
É comum, no norte do Brasil, a expressão 'filho de boto' para definir filhos sem pai. As primeiras informações sobre o boto apareceram no século XIX. Na época, o desconhecimento sobre esta espécie fez surgir histórias variadas como, por exemplo, que o boto amazônico é uma réplica da mãe d'água e o boto tucuxi ajuda aos náufragos, empurrando-os para a praia. O olho do boto, seco, é um eficaz amuleto amoroso depois de manipulado pelo feiticeiro.
A mulher menstruada não pode viajar de canoa, porque o boto a persegue, e, se houver descuido, pode até ser arrebatada da "montaria".
Há, inclusive, crianças registradas como "filho do boto". Segundo as crendices populares da Amazônia, quando os ribeirinhos promovem festas nos barracões, nas ribanceiras do rio, o boto, vestido com roupa branca, impecável, e de chapéu na cabeça, mistura-se entre os homens. Ostenta elegância e educação e demonstra habilidade na dança, atraindo os olhares das mulheres que, imediatamente, ficam encantadas por ele. O boto escolhe a dama com a qual dançará por toda a noite, enquanto os homens lançam olhares de inveja e de ciúmes. Essa dama é sempre a "cabocla" mais linda e a mais cobiçada do baile.
Quase sempre, a dançarina enamora-se do lindo jovem e sai com o boto, ao relento, para passear embaixo das mangueiras. Meses após o baile, a moça, ainda encantada e saudosa dos carinhos do "homem" mais galante que conheceu, apresenta os primeiros sinais de gravidez não planejada... "foi o boto!" Ao registrar o filho, a mãe solteira informa, com orgulho, que "o pai da criança é o boto!".
Dizem que em naufrágios o boto procura socorrer os náufragos. Segundo uma versão, ajudaria apenas as mulheres, até para manter sua fama de conquistador... Noutra, ajuda indiferentemente homens e mulheres. Não são poucas as pessoas que, ao escaparem de morrer afogados, atribuem- além de a Nossa Senhora de Nazaré - ao boto o seu salvamento.
Os órgãos sexuais, quer do boto quer da sua fêmea, são muito utilizados em feitiçarias, visando a conquista ou domínio do ente amado. Porém o mais utilizado mesmo é o olho de boto , que é considerado amuleto dos mais fortes na arte do amor. Dizem mesmo que, segurando na mão um amuleto feito de olho de boto, tem que Ter cuidado para olhar, pois o efeito é fulminante: pode atrair até mesmo pessoas do mesmo sexo, que ficarão apaixonadas pelo possuidor do olho de boto, sendo difícil desfazer o efeito...

Contam-se várias histórias em que maridos desconfiados de que alguém estava tentando conquistar suas mulheres, armaram uma cilada para pegar o conquistador. A cilada geralmente acontece à noite, onde o marido vai a luta com o seu rival e consegue feri-lo com uma faca, ou tiros ou com um arpão... Mas o rival, mesmo ferido, consegue fugir e atirar-se n'água. No dia seguinte, para surpresa do marido e demais pessoas que acompanharam a luta, aparece o cadáver na beira d'água, com ferimento de faca, ou de tios ou ainda com o arpão cravado no corpo, conforme a arma utilizada, não de um homem, mas pura e simplesmente... de um boto!